O termo “mascne” surgiu nos últimos meses para explicar o surgimento de acne (espinhas) nas regiões do queixo e bochechas, que ficam encobertas durante o uso das máscaras faciais, medida de proteção adotada.
Isso ocorre devido ao ambiente quente e úmido propiciado pelo uso das máscaras, levando a um efeito oclusivo sobre os poros e aumento da secreção sebácea, podendo levar ao aparecimento dessa acne.
Geralmente, esse tipo de acne, a recém batizada “mascne”, tem uma localização mais concentrada na metade inferior da face (queixo, nariz, bochechas) e pode haver associação com irritação e coceira.
E um agravante disso tudo é o fato de que pacientes que já têm um quadro crônico de acne, como no caso da acne da mulher adulta, a localização da doença já predomina, geralmente, no terço inferior da face, o que tende a piorar a situação.
É fundamental a troca periódica das máscaras no decorrer do dia. Máscaras de tecidos sintéticos são prejudiciais pelo maior risco de dermatite de contato. A rotina de higiene do rosto com produtos adequados deve ser feita duas vezes ao dia e o dermatologista precisa ser consultado para a prescrição de medicamentos, quando necessário.
Dr Diogo Pazzini
CRM 150149 – RQE 80750