Abril é o Mês de Sensibilização da Rosácea, assinalado mundialmente como uma iniciativa para conscientizar sobre o impacto psicológico no dia-a-dia daqueles que vivem com esta doença, bem como encorajar os indivíduos a melhor reconhecerem os sintomas e a procurarem ajuda médica.
Os sinais e sintomas são bem conhecidos. Pele sensível, geralmente mais seca, vermelha, que se irrita muito fácil com ácidos e produtos dermatológicos, piora no frio e também no calor em excesso, ou simplesmente ao fazer exercício, beber uma taça de vinho ou passar por algum constrangimento.
A Rosácea é uma doença vascular inflamatória crônica, com períodos de remissões e exacerbações, que ocorre principalmente em mulheres brancas (mas em homens também!), na faixa dos 30 aos 50 anos de idade. Há predisposição individual, genética, influência de fatores psicológicos (estresse) e participação de um ácaro da flora normal da pele chamado Demodex folliculorum.
Entre os principais sintomas temos: flushing facial, que é uma sensação abrupta de vermelhidão e calor na pele, e telangiectasias (dilatação de vasos permanentemente), com vermelhidão persistente. Há subtipos mais avançados, em que surgem pápulas e pústulas (parecendo “espinhas”) e rinofima (espessamento irregular do nariz).
A boa notícia é que Rosácea tem controle. Muitos são os tratamentos disponíveis. Além das alterações na pele, também pode haver acometimento ocular. Portanto, dermatologista e oftalmologista são os profissionais que devem ser consultados regularmente para seguimento da Rosácea.
Dr Diogo Pazzini
CRM 150149 – RQE 80750